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Exame: celebridades e empresários produzem vinhos em Portugal

Madonna, Galvão Bueno e Sting investem nas próprias vinícolas para participar de um mercado competitivo (e glamouroso)

O que Galvão Bueno e Sting têm em comum? Se você pensou em dinheiro, está no caminho certo. Mas hoje o assunto é sobre o produto, e não o resultado final: o tema é vinho – mais especificamente, as vinícolas portuguesas e italianas compradas por celebridades e empresários de sucesso, que usufruem da própria fortuna para entrar num mercado competitivo e bastante glamouroso.

O narrador brasileiro é um grande amante dos vinhos e tem uma propriedade em Candiota, na Campanha Gaúcha, desde 2009. Já Sting tem a própria vinícola desde 2011, conhecida como Il Palagio, em Florença, na Toscana.

A primeira safra produzida para a Bueno Wines foi o Bueno Paralelo 31, enquanto o músico inglês tem o Sister Moon 2011 como seu vinho de maior sucesso, com nome inspirado na própria canção. Os títulos não são coincidência.

“Vinhos são conhecidos ou pela qualidade, ou pela marca e imagem que tem”, disse o jornalista Tony Smith em entrevista. “Se a embalagem ou a distribuição não estiverem certas, você não vai muito longe. Mesmo se o seu vinho for o melhor do mundo”. Os famosos, portanto, começam com uma vantagem, já que o próprio nome serve de marketing para o produto. 

Entram no jogo celebridades como Bon Jovi, Madonna, Jay-Z, Post Malone e o antigo casal Brad Pitt e Angelina Jolie, que brigam na justiça após Jolie ter vendido sua parte (50%) sem avisar o ex-marido, o que aparentemente não era o acordo previamente estabelecido pelos dois. A dupla é dona da vinícola que produz o Château Miraval, um dos cem melhores rosés do mundo, no Sul da França.

Bon Jovi e Madonna se juntaram aos familiares para produzir vinhos. Ele, com o filho, e ela, com os pais, investiram no bem-conceituado rosé Hampton Water e num vinhedo em Michigan, respectivamente. Até Ronaldo Fenômeno já apostou nos vinhos, mas sem comprar a própria vinícola. Ao invés disso, o ex-jogador entrou na sociedade da espanhola Bodega Cepa 21 em 2020.

“O negócio tem um quê de glamour, então as pessoas gostam da ideia de investir. Mas o resto é duro, com grandes montantes de investimento e períodos de retorno bastante compridos”, analisa o jornalista. “Não é só comprar [a vinícola], é a manutenção dela também”.

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Por Laura Pancini

Publicado originalmente em: https://cutt.ly/7SZiKhF

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