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Exame: Conheça o data center brasileiro que fatura R$ 200 milhões

Elea atende secretarias do governo, empresas de diversos setores e até as maiores companhias de tecnologia do mundo

Desafiando a escassez tecnológica no Brasil, uma empresa de data center do Rio de Janeiro atrai clientes nacionais e internacionais para o armazenamento de dados. Fundada em 2020, a Elea Digital oferece serviços de colocation, um modelo de hospedagem de servidores que proporciona segurança, confiabilidade e escalabilidade para empresas de diversos portes.

A Elea já atingiu a marca de 161 milhões de reais em receita em 2023, um crescimento de 8,05% em relação ao ano anterior, e garantiu seu lugar no ranking Negócios em Expansão 2024, ocupando o 36º lugar na categoria de empresas com faturamento entre 150 e 300 milhões de reais.

A expectativa para este ano é um crescimento de 20% no faturamento, que ficou na casa dos R$ 200 milhões em 2024.

Como tudo começou?

À frente da Elea Digital está Alessandro Lombardi, CEO e um dos fundadores da empresa. Com uma carreira sólida no mercado financeiro e telecomunicações, Lombardi sempre esteve ligado ao setor de tecnologia.

Natural da Itália, ele chegou ao Brasil em 2008 para atuar em aquisições de fibra ótica e, após se estabelecer no país, fundou a Elea. “Vi o mercado de data centers em expansão na Europa e percebi a oportunidade de trazer esse modelo para o Brasil, que ainda estava em um estágio inicial no que diz respeito à infraestrutura digital”, diz Lombardi.

Para o italiano, o maior diferencial da empresa é ser brasileira. A competição costuma ser original de outros países. “Nos dá a vantagem de entender as necessidades do nosso público e adaptar soluções de forma rápida. Isso nos torna mais competitivos do que nossos concorrentes internacionais, que muitas vezes não têm o mesmo nível de proximidade com o cliente brasileiro”, explica.

Do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul

A Elea atende desde pequenas empresas do setor privado e público até gigantes internacionais da tecnologia. Um caso relevante é com a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul.

Segundo Lombardi, a Elea foi a única a operar na região de Porto Alegre por vários meses, garantindo a continuidade dos serviços essenciais mesmo em meio a desafios como as enchentes. “Fomos a única empresa a operar na região por meses, assegurando que órgãos como o Tribunal Federal conseguissem manter seus serviços de forma eficiente”, afirmou.

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Por Laura Pancini

Publicado originalmente em: https://encurtador.com.br/H20Xr

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