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Exame: empresa do Paraná cria franquia de feijoada no copo

Todos os pratos da rede são cozidos a vapor e embalados em porções individuais na fábrica da Caldo Bom, dispensando uma cozinha industrial

Há 52 anos atuando no mercado de feijão, a indústria paranaense Caldo Bom investiu R$ 5 milhões no desenvolvimento da franquia Bean Go!, um fast food de feijoada servida no copo. A rede tem duas unidades operando no Paraná, uma em Curitiba e outra em Ponta Grossa, e a expectativa é ter 100 unidades até o fim do ano.

Com forte presença na região sul, a Caldo Bom quer atender o consumidor final de forma direta a partir de 2023. A Bean Go! oferece 14 combinações de pratos à base de feijão sem conservantes e aditivos químicos servidos. As poções têm 470 gramas e são servidas em copos, com preço médio de R$ 25.

Entre as opções no cardápio estão a feijoada completa tradicional, a versão vegana, além de dobradinha e mix de grãos. O cardápio do restaurante também inclui caldinho, ovos mexidos, porção de torresmo e seis opções de sobremesas.

“A Bean Go! nasceu para resgatar o sabor da comida da avó e daquele prato da infância. Todos pensam no arroz e feijão como um alimento afetivo que sacia e agrada. Sabemos que a oferta e a procura por comidas práticas e saudáveis têm crescido cada vez mais. Percebemos essa brecha no mercado e aproveitamos a nossa expertise nesse ramo  para lançar a primeira rede de franquias do país de pratos à base de feijão”, diz Alexandre Stival, CEO do Grupo Caldo Bom.

Diferencial

Para viabilizar o projeto da Bean Go!, todos os pratos são cozidos a vapor e embalados em porções individuais na fábrica da empresa, excluindo a necessidade de cozinha na franquia.

“Os produtos são pré-cozidos e esterilizados na embalagem, por meio de processamento térmico, no qual são controlados os parâmetros de tempo e temperatura. O cuidadoso processo de produção garante a preservação das características nutricionais dos produtos. Como o cozimento ocorre dentro da embalagem unitária e todos os produtos são esterilizados, não há necessidade de mantê-los sob refrigeração. Portanto, a estocagem é feita em temperatura ambiente”, explica Aline Cosmo, engenheira de alimentos da Caldo Bom.

Sem cozinha industrial, as unidades da Bean Go! possuem maquinário inovador, com vaporizadores importados que aquecem o produto. O único alimento que deve ser cozido na unidade é o arroz, que também chega na franquia embalado em porção individual, explica o CEO.

Expansão

O mercado de franquias faturou mais de R$ 211 bilhões e cresceu 14,3% em 2022, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Entre os principais fatores que contribuíram para este desempenho estão o forte retorno do comércio e atividades presenciais, o avanço da digitalização e de outros canais de venda, principalmente o delivery.

A franquia foi desenvolvida para atender a demanda de delivery, que foi impulsionada nos últimos anos pela pandemia. A comodidade de pedir comida por aplicativo, pagar e receber em casa turbinou o setor alimentício.

“A brincadeira com o nome do novo empreendimento – Bean Go! – é realmente para representar o “feijão que vai”. Afinal, os pratos podem ser consumidos em casa, no escritório, na empresa, no carro, na calçada, na praça, na praia, no aeroporto, etc. Basta pedir pelo aplicativo de delivery ou ir até a loja

Assim como o casal que faturou R$10 milhões vendendo coxinhas nos Estados Unidos, Stival destaca seu interesse em internacionalizar a franquia de feijoada no copo. “Intencionalmente, optamos pelo nome do projeto em inglês, porque acreditamos e queremos que esse prato brasileiríssimo atravesse fronteiras. A expectativa é abrir unidades nos Estados Unidos em dois anos”, diz.

As lojas têm espaços a partir de 8 m² e cabem perfeitamente em quiosques, food trucks e outros espaços reduzidos, já que não utilizam fogão, fritadeiras, fornos, chapas, geladeiras ou freezers.

A taxa de franquia é de aproximadamente R$ 25 mil, sem cobrança de royalties. “O sistema é similar ao das cafeterias to go, com infraestrutura enxuta e baixo investimento. Esse modelo requer pouca mão de obra, tem custo operacional baixo, espaço físico pequeno e desperdício zero. Nossa projeção de payback para o franqueado é de 18 a 24 meses, com rentabilidade média de 20%. Após a assinatura do contrato, é possível iniciar a operação em até 90 dias”, diz o CEO.

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Por Isabela Rovaroto

Publicado originalmente em: bityli.com/waYc1j

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