Cortes já estavam previstos com a chegada de Elon Musk
Um funcionário do Twitter publicou na rede social que foi demitido pela empresa “durante o sono”. Jaseem Abid acordou na manhã da última sexta-feira, 4, e viu que estava com o e-mail profissional e conta do Slack bloqueados.
O novo CEO, Elon Musk, alertou que demissões em massa aconteceriam no dia 4 de novembro. Planos divulgados internamente estimavam que cerca de 3,7 mil dos 7,5 mil funcionários teriam os contratos finalizados.
Mas, mesmo antes de receber um e-mail formal, Abid teve o seu notebook “apagado remotamente”.
Demissões no Twitter
O bilionário Elon Musk adquiriu a rede social por US$ 44 bilhões no mês passado com rumores de que demissões em massa aconteceriam no ar. Para “cumprir os planos” de corte de custos, o novo CEO iria desligar metade da força de trabalho do Twitter.
A EXAME Invest apurou que vários funcionários brasileiros começaram a receber e-mails em inglês em que o Twitter anunciava o fim do contrato de trabalho na última sexta-feira (4)
“No começo do dia de hoje, Twitter está realizando uma redução da força de trabalho para ajudar a aumentar a saúde da empresa. Essas decisões nunca são fáceis de serem tomadas e lamentamos lhe informar que seu papel no Twitter será impactado. Hoje é seu último dia de trabalho na empresa”, aparece no e-mail enviado aos funcionários.
Desde a última quinta-feira, 3, os funcionários do Twitter relataram problemas em acessar os sistemas do Twitter, como ferramentas de comunicação interna e emails. O desligamento formal vai ocorrer no dia 4 de janeiro de 2023, e os trabalhadores vão receber uma compensação econômica.
Por Laura Pancini
Publicado originalmente em: https://bit.ly/3Tc9ZRk