Apenas duas semanas antes de sua abertura para dezenas de milhares de pessoas no enorme Centro de Convenções de Las Vegas, uma das maiores feiras de tecnologia, está no limbo. A CES está lutando com um número crescente de desistentes de expositores, participantes e mídia preocupados, já que os casos da variante ômicron estão aumentando, sendo dominante nos EUA e responsável por mais de 70% dos novos casos. Na terça-feira (22), empresas como a Meta (antigo Facebook), Amazon, T-Mobile e Twitter se retiraram, junto com a maioria das principais publicações voltadas para a tecnologia, incluindo CNET, The Verge e TechCrunch.
A conferência ainda está programada para 5 a 8 de janeiro. Os organizadores do CES disseram que se sentiam confortáveis em realizá-la pessoalmente devido às medidas de saúde, menor comparecimento e medidas de distanciamento social.
O show ficou totalmente remoto em janeiro passado no auge da onda de coronavírus do inverno, mas é tipicamente um grande evento de networking presencial que apresenta de tudo, desde robôs a carros autônomos. Organizado pela Consumer Technology Association, o CES (anteriormente conhecido como Consumer Electronics Show) atraiu mais de 170 mil participantes um ano antes da pandemia. Em janeiro de 2020, ele se espalhou por 2,9 milhões de pés quadrados de espaço de exposição e tinha 4.419 expositores.
Este ano, a conferência exigiu vacinas e máscaras para todos os participantes. De acordo com o CTA, mais de 2.100 expositores estavam alinhados para 2022. Meta, Waymo do Google, AT&T e Samsung estavam entre alguns de seus maiores nomes.
