Pela terceira vez a Gol tentará incorporar as ações da Smiles, seu programa de fidelidade que opera separadamente na B3. Nesta segunda-feira (7), uma proposta foi enviada para o conselho de administração da Smiles e, a partir de agora, as negociações irão para os termos finais. Como ponto de partida, a Gol oferece a cada ação ordinária da Smiles 0,825 ação preferencial de sua emissão ou R$ 22,32 por ação. A operação custará no máximo R$ 1,3 bilhão para a empresa, se os acionistas escolherem o teto do pagamento em dinheiro. Se a preferência for o recebimento em papéis da Gol, a despesa com a incorporação pode ser pouco inferior a R$ 265 milhões. O regulamento da B3 determina que a Gol não poderá votar na assembleia da Smiles, mesmo com 52,6% do capital.
Para 2022, a incorporação da Smiles, considerando a recuperação plena do setor de aviação, pode adicionar R$ 500 milhões ao Ebitda da Gol. A empresa espera que a operação simplifique a governança corporativa, reforce a estrutura de capital, elimine insuficiências fiscais e reduza custos operacionais, administrativos e financeiros.
