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Heineken tem forte 1º semestre, com lucro de € 1,27 bi

Apesar da inflação, as vendas da cervejaria holandesa superaram as previsões à medida que os consumidores retornam aos bares

A cervejaria holandesa Heineken divulgou o lucro no primeiro semestre acima do esperado nesta segunda-feira (1º), com os consumidores comprando mais cerveja apesar das pressões do custo de vida, mas a segunda maior cervejaria do mundo viu custos crescentes apertando suas margens de lucro no próximo ano. A companhia fechou com lucro líquido de € 1,27 bilhão, um pouco acima do ganho de € 1,03 bilhão apurado em igual período do ano passado. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam lucro semestral de € 1,11 bilhão.

No segundo trimestre, o volume global de cerveja do grupo Heineken cresceu 9,7%, para 70,4 milhões de hectolitros. No semestre, o avanço foi de 126,9 milhões de hectolitros. As regiões da Ásia e das Américas são as que mais cresceram, com saltos de 17% e 6,2%, respectivamente, no volume de cerveja na primeira metade de 2022 versus o mesmo período de 2021.

No Brasil, um dos principais mercados do grupo e o maior para a marca Heineken, a receita líquida (antes de itens excepcionais e amortização) cresceu entre 34% e 36% (“mid-thirties”), “impulsionada por preços acima da indústria, ‘premiumnização’ e crescimento de volume”, diz a empresa.

“A Heineken continua a ser a marca nº 1 em valor no ‘off-trade’ (varejo). A Heineken 0.0 cresceu mais de 60%, impulsionando o crescimento de toda a categoria de cerveja sem álcool para se tornar a marca nº 1 do segmento em valor”, afirma a companhia em seu relatório.

A cervejaria da Heineken, a cerveja lager mais vendida da Europa, assim como a cidra Tiger, Sol e Strongbow, vendeu mais cerveja do que o esperado, com expansão em todas as regiões e receita e lucro acima do consenso do mercado.

Redução de margem

A Heineken repetiu sua perspectiva de que sua margem seria estável ou aumentaria modestamente este ano, mas para 2023 disse que seu objetivo agora era um aumento percentual médio a alto de um dígito no lucro operacional.

A Heineken estabeleceu anteriormente uma meta de aumentar sua margem operacional para 17% em 2023, mas já havia colocado dúvidas em atingir essa meta devido aos custos de insumos acentuadamente mais altos. A expectativa do mercado antes dos resultados de segunda-feira era de 16%, a mesma alcançada no primeiro semestre de 2022.

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