Ivan de Souza Monteiro (Eletrobras), Daniel Slaviero (Copel) e Carlos Piani (Sabesp) compartilharam suas experiências nas migrações de ativos públicos ao setor privado
Mudança cultural, segurança operacional e desburocratização foram os temas centrais do painel “Experiência Pós-Privatização”, na CEO Conference 2025 do BTG Pactual. Ivan de Souza Monteiro (Eletrobras), Daniel Slaviero (Copel) e Carlos Piani (Sabesp) compartilharam suas experiências bem-sucedidas após processos disruptivos e mudanças de rota com as migrações das empresas para o setor privado.
Dentre as principais facilidades comentadas pelos painelistas estiveram a liberdade na contratação de talentos, busca de mão de obra adequada para desafios específicos, realocação de recursos para investimentos estratégicos, liberação de entraves dos tempos de setor público e fim das interferências políticas. Juntas, as três companhias possuem uma valor de mercado aproximado de R$ 185 bilhões. Em um futuro próximo, a expectativa é que esse valor triplique – bem como os desafios que empresas de capital aberto enfrentam. A moderação foi de Fabio Nazari, sócio do BTG Pactual.
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Ivan de Souza Monteiro, CEO da Eletrobras
“Minha experiência adquirida no Banco do Brasil e na Petrobras está sendo fundamental para o que estamos desempenhando hoje. É impressionante a capacidade que a Eletrobras tem de trazer soluções em energia, gestão e cultura de risco. É com esse propósito que seguimos em frente”.
Daniel Slaviero, CEO da Copel
“Nós temos a responsabilidade de mostrar para o Brasil que uma empresa privada bem administrada gera mais valor para clientes, investidores, colaboradores e sociedade. O que vamos poder fazer daqui para frente me anima, com uma empresa sem amarras de uma estatal, atraindo os melhores talentos do mercado e com agilidade de tomada de decisão”.
Carlos Piani, CEO da Sabesp
“Nossa visão é clara: queremos ser a maior empresa do setor e referência em todos os sentidos. Temos muitos desafios internos, mas nos próximos cinco anos estaremos entre as maiores investidoras do Brasil com mais de R$ 15 bilhões contratados”.