Resultado é 18,1% maior em comparação ao mesmo período de 2023, com crescimento na margem financeira com clientes e expansão das receitas com serviços e seguros
O Itaú Unibanco reportou um resultado recorrente de R$ 10,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 18,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) de 22,7%. Entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito, aumento das
receitas de serviços e seguros e da margem financeira com o mercado, além da redução no custo de crédito.
O custo do crédito totalizou R$ 8,2 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 11% quando comparado com o mesmo trimestre do ano passado. A redução no custo do crédito ocorreu, principalmente, nos Negócios de Varejo no Brasil, em função das reduções em despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e em descontos concedidos, além do aumento em recuperação de créditos baixados como prejuízo. Além disso, nos Negócios de Atacado no Brasil, o banco registrou um
impacto positivo de R$ 500 milhões na linha de despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa, por conta de um cliente específico do segmento de grandes empresas.
A carteira de crédito total cresceu 9,9% ante o terceiro trimestre de 2023, atingindo R$ 1.278,0 bilhões em setembro. A carteira de pessoas físicas aumentou 5,1% em 12 meses. Merecem destaques os crescimentos de 9,5% em veículos; 8,5% em crédito pessoal e 5,4% em crédito imobiliário.
“Conseguimos, em mais um trimestre, expandir nossa carteira de crédito e controlar nossos riscos. Essa dinâmica tem nos permitido entregar resultados muito consistentes em todos os nossos indicadores
financeiros, mantendo a expansão dos nossos negócios e investimentos em tecnologia, nos nossos canais
digitais e em todas as iniciativas voltadas para melhorar a experiência dos nossos clientes”, afirmou o CFO do Itaú Unibanco, Gabriel Amado de Moura (na imagem).
As receitas de serviços e seguros cresceram 6,8% no terceiro trimestre, impulsionadas, principalmente por quatro fatores: maior faturamento de crédito em emissão de cartões; aumento dos ganhos com administração de fundos; maiores volumes em assessoria econômico-financeira e corretagem; e crescimento do resultado de seguros em função do aumento dos prêmios ganhos.
As despesas não decorrentes de juros alcançaram R$ 15,9 bilhões no terceiro trimestre deste ano, com aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento das despesas de pessoal ocorreu devido aos efeitos da negociação do acordo coletivo de trabalho e em função do aumento da despesa com participação nos resultados, relacionado à melhor performance financeira do banco. As despesas administrativas também foram maiores devido aos investimentos em marketing e tecnologia. O índice de eficiência do banco acumulado de 12 meses foi de 39,4%, redução de 0,8 ponto percentual
em relação ao mesmo período do ano anterior.