Crescimento é de 23,8% em relação ao ano anterior. Ebitda regulatório recorrente do quarto trimestre totalizou R$ 480 milhões, crescimento anual de 0,8%
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa), um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil, reportou ao mercado um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão em 2024, registrando um crescimento de 23,8% em relação ao ano anterior. O ebitda regulatório recorrente do quarto trimestre de 2024 totalizou R$ 480 milhões, apresentando um crescimento anual de 0,8%. No acumulado do ano, o ebitda regulatório recorrente somou R$ 1,95 bilhão, enquanto a margem ficou em 83,3%, ambas praticamente estáveis em comparação a 2023.
Já o resultado regulatório do quarto trimestre foi impactado por eventos não recorrentes relacionados à revisão de provisões e avaliação de estoques. Enquanto a Receita Anual Permitida (RAP) do quarto trimestre apresentou crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo diante do IGP-M negativo do ciclo 2024-2025.
O opex recorrente do trimestre totalizou R$ 111,1 milhões, crescendo abaixo da inflação. Já o opex recorrente no acumulado de 12 meses somou R$ 390,6 milhões, registrando um crescimento de 0,9%. A administração da companhia propôs a distribuição de R$ 301,5 milhões em proventos sobre o lucro líquido apurado de 2024. No total, os proventos distribuídos referentes ao ano foram de R$ 900 milhões, equivalente a 91% do lucro líquido regulatório do período.
“Esses resultados reforçam o compromisso da Taesa com a excelência operacional, disciplina financeira e a geração de valor sustentável no setor de transmissão de energia. A companhia segue investindo em sua expansão e aprimoramento, mantendo sua posição de destaque no mercado de transmissão de energia brasileiro”, afirmou Rinaldo Pecchio Júnior, CEO da Taesa.
Os investimentos feitos pela empresa no ano de 2024 ultrapassaram a marca de R$ 1 bilhão, figurando entre os maiores em um ano. Além disso, a Taesa concluiu a energização parcial dos reforços de Novatrans, cuja RAP autorizada é de R$ 20,8 milhões, e da primeira fase de Pitiguari, com RAP de R$ 4,4 milhões.