Empresa farmacêutica alemã teve uma queda significativa de 90% no lucro líquido durante o primeiro trimestre deste ano
A BioNTech, empresa farmacêutica alemã que colabora com a Pfizer na produção de vacinas, teve uma queda significativa de 90% no lucro líquido durante o primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com um relatório divulgado pela empresa, o lucro foi de cerca de € 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) enquanto as receitas da empresa totalizaram quase € 1,3 bilhão (R$ 7,1 bilhões) entre janeiro e março, representando uma redução de 80% em comparação com o mesmo período de 2022.
A BioNTech atribuiu a queda no lucro à diminuição na demanda por vacinas contra a covid-19 em todo o mundo. No entanto, a empresa está trabalhando no desenvolvimento de versões de suas vacinas que se adaptem a novas cepas do vírus, bem como em imunizantes que possam combater outras doenças.
O diretor-presidente da BioNTech, Ugur Sahin, declarou que a empresa está focada em avançar no desenvolvimento de vacinas contra tumores e acelerar os testes clínicos contra doenças infecciosas durante o resto de 2023.
Fim da emergência sanitária
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou o fim da emergência global de covid-19, na sexta-feira (5). A chamada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) estava em vigor desde 30 de janeiro de 2020. A decisão não altera o título de pandemia de covid-19, que só foi declarado meses mais tarde, em março do mesmo ano.
O que MONEY REPORT publicou
- Testes em farmácias; infecções respiratórias; desafios futuros
- Covid não é mais emergência de saúde global, afirma OMS
- SP registra primeiro caso de covid-19 arcturus
- Brasil atinge 700 mil mortes por covid
- Pandemia da covid completa três anos
- Caso de nova subvariante da ômicron é identificado em SP
- 69 milhões sem dose de reforço enquanto nova variante cresce
- Técnicos pedem vacinas para impedir que variantes sofram mutações
- Fiocruz identifica subvariante BA.5.3.1 do coronavírus no Amazonas
