Controladora do Facebook e do Instagram segue com demissões. Big techs dispensaram 50 mil nos últimos meses
Nesta terça-feira (14), Mark Zuckerberg (imagem), CEO do grupo proprietário das redes sociais Facebook e Instagram, chamado Meta, anunciou que a empresa vai realizar um segundo corte de 10 mil postos de trabalho, depois de uma primeira onda de demissões de 11 mil funcionários no início de novembro.
No comunicado, Zuckerberg informou que a sede, em Menlo Park, Califórnia, também irá eliminar 5 mil cargos atualmente desocupados do seu quadro de funcionários, sem planos de preencher essas posições.
Crise nas big techs
Desde meados de 2022, as grandes empresas de tecnologia, conhecidas como “big techs” – Meta, Google, Amazon, Twitter e Microsoft – têm enfrentado uma crise e demitiram cerca de 50 mil funcionários nos últimos meses. A justificativa para essa onda é que essas empresas buscam maior eficiência após cerca de uma década de investimento elevado e crescimento rápido de receita que não se reverteu em lucro real.
Assim, todas essas companhias estão buscando conquistar novos mercados e ampliar seus fluxos financeiros. A Google e a Microsoft estão apostando no desenvolvimento de programas de inteligência artificial. A Microsoft anunciou um investimento de US$ 10 bilhões na OpenAI, criadora do ChatGPT, a IA do momento. A Meta continua investindo bilhões de dólares no metaverso, que ainda não deu sinais de que será amplamente adotado pelo público.
Já a Apple tem se mantido estável e é a única das gigantes que não tem realizado demissões em massa, além de colher frutos em aplicações em outros setores, que não são apenas os dispositivos de telefonia e computadores.