Em duas semanas o megaempresário demitiu metade da equipe, incluindo executivos, e ordenou a volta ao trabalho presencial
Em seu primeiro discurso aos funcionários do Twitter desde que comprou a empresa por US$ 44 bilhões, o bilionário Elon Musk afirmou que a falência é uma possibilidade se a plataforma de mídia social não lucrar mais. O anúncio aos colaboradores veio em meio a um início tumultuado na empresa adquirida. Em apenas duas semanas, o empresário demitiu metade da equipe do Twitter, despediu a maioria dos principais executivos e ordenou que os funcionários remanescentes parassem de trabalhar de casa.
Segundo um executivo que até esta quinta-feira (10) havia emergido como parte da nova equipe de liderança de Musk, Yoel Roth, partiu, disseram pessoas familiarizadas com a situação. Outro, Robin Wheeler, também renunciou — mas Musk o convenceu a ficar, disseram colaboradores da companhia. Musk onerou a empresa com quase US$ 13 bilhões em dívidas que agora estão nas mãos de sete bancos de Wall Street que não conseguiram transferi-la para investidores.
De acordo com funcionários, o bilionário emitiu vários avisos severos como semanas de trabalho de 80 horas. Também haverá menos regalias no escritório, como comida grátis e menos flexibilidade como o fim do trabalho híbrido ou home office.
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