Empresário tentou acabar com o acordo de compra da plataforma por US$ 44 bilhões no começo do ano
O bilionário Elon Musk está sob investigação federal dos Estados Unidos por causa de seu acordo de US$ 44 bilhões para a compra do Twitter. A plataforma solicitou que os advogados de Musk apresentassem suas comunicações com as autoridades federais meses atrás, mas eles não o fizeram, e pediu a um juiz de Delaware que ordenasse que os advogados fornecessem os documentos.
No final de setembro, os advogados de Musk forneceram um “registro de privilégios” identificando documentos a serem mantidos sob sigilo. O registro fazia referência a rascunhos de um e-mail de 13 de maio para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, e uma apresentação de slides para a Comissão Federal de Comércio, disse o Twitter.
O pedido judicial foi protocolado em 6 de outubro, mesmo dia em que o tribunal concedeu a suspensão do litígio para permitir que o Twitter e Musk fechassem o acordo de aquisição. A SEC questionou os comentários de Musk sobre a aquisição do Twitter. Em abril, perguntou a Musk se a divulgação de sua participação de 9% na plataforma estava atrasada e porque indicava que ele pretendia ser um acionista passivo. Mais tarde, Musk refez a divulgação para indicar que ele era um investidor ativo.
Em junho, a SEC perguntou a Musk em uma carta se ele deveria ter alterado o documento público para refletir sua intenção de suspender ou abandonar o acordo.