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Natura capta R$ 1,3 bi para bioativos da Amazônia

Operação contou com um aporte de R$ 300 milhões da International Finance Corporation (IFC) e R$ 200 milhões do BID Invest, do Banco Interamericano de Desenvolvimento

A brasileira Natura emitiu debêntures no formato de sustainability-linked bonds, totalizando R$ 1,3 bilhão, para financiar projetos relacionados a bioativos da Amazônia. A operação contou com um aporte de R$ 300 milhões da International Finance Corporation (IFC) e R$ 200 milhões do BID Invest, do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

As debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas que funcionam como empréstimos dos investidores para financiar projetos específicos, com prazos e taxas de juros definidos. No caso dos sustainability-linked bonds, a Natura se compromete com metas específicas de sustentabilidade, podendo aplicar o dinheiro das debêntures livremente.

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Entre os principais compromissos da Natura está o desenvolvimento de bioingredientes amazônicos, utilizados em várias linhas de produtos, como a linha Ekos. A empresa já desenvolveu 44 bioingredientes e pretende expandir esse número para 49 até 2027.

A Natura destacou que seu modelo de negócios na Amazônia, implementado há 25 anos, contribuiu para a conservação de 2,2 milhões de hectares de floresta, beneficiando mais de 10 mil famílias locais. Silvia Vilas Boas, vice-presidente de Finanças e Estratégia da Natura, afirmou que a emissão fortalece a bioeconomia da Amazônia, combatendo a crise climática e impulsionando a economia local.

“Ao desenvolver mais ativos originários da Amazônia e aumentar o uso de bioingredientes em nossos produtos, ampliamos o número de famílias fornecedoras, distribuindo mais renda e fomentando a economia local, enquanto ajudamos a manter a floresta em pé,” disse Vilas Boas.

A IFC atuou como investidor âncora da operação, mobilizando recursos adicionais para apoiar investimentos na Amazônia. O BID Invest, por sua vez, desempenhou o papel de investidor de impacto, promovendo mercados de capitais sustentáveis na região para gerar impacto social e econômico.

“Essas instituições realizam uma avaliação meticulosa de nossas políticas internas e externas, além de nossos compromissos e práticas, comparando-nos com os altos padrões do Grupo Banco Mundial em aspectos críticos como condições de trabalho e práticas ambientais,” afirmou Vilas Boas.


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