Streaming estuda elevar valor em todo o mundo
A Netflix está planejando um aumento de preços nos seus planos de assinatura sem anúncios, segundo informações reveladas pelo The Wall Street Journal. O reajuste vem após o sindicato dos atores de Hollywood, o SAG-AFTRA, chegar num acordo para o fim da greve.
A expectativa é que a paralisação dos atores encerre nas próximas semanas, assim como foi acordado pelo WGA (Writer’s Guild of America), o sindicato dos roteiristas.
O reajuste deve chegar primeiro na América do Norte. Nos Estados Unidos, por exemplo, o plano sem anúncios custa atualmente US$ 15,49 (R$ 79,84, na cotação atual) — após um aumento ocorrido no ano passado. Já o plano premium, com qualidade 4K e até quatro transmissões simultâneas, custa US$ 19,99 (R$ 103,03).
Já o plano básico de US$ 9,99 (R$ 51,49) oferecia o streaming sem anúncios, mas foi descontinuado este ano no território norte-americano.
Vale lembrar que o chefe financeiro da Netflix, Spencer Neumann, já havia afirmado antes que não previa um novo aumento de planos para este ano. Há alguns meses, a plataforma adotou uma nova política de acesso que reprime o compartilhamento de senhas entre os usuários. A medida envolve a cobrança de uma taxa adicional para a prática.
Inclusive, em fevereiro, a Netflix reduziu os preços das assinaturas em cerca de 30 países.
Em greve desde julho deste ano, o sindicato dos atores pede mais direitos trabalhistas e proteções em torno do uso de inteligência artificial em produções. As regras da paralisação envolvem impedir atores de gravar ou assistir às estreias, dar entrevistas sobre trabalhos concluídos, participar de festivais de cinema, promover projetos nas redes sociais, entre outras ações.
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