No final de dezembro, o Ministério do Trabalho editou portaria com regras mais duras para fiscalização do trabalho análogo ao escravo. Num momento em que empresas de diversos setores discutem o tema, a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool diz não ter motivos para se preocupar. Em 2013, institucionalizou um trabalho na cadeia de fornecedores e sub fornecedores de aço. O objetivo era identificar irregularidades e crimes como trabalho escravo, trabalho infantil, desrespeito à lei ambiental e questões dos direitos indígenas. “Não encontramos problemas relacionados a trabalho infantil e escravo, mas alguns sub fornecedores não tinham políticas claras em relação a esses temas”, diz Valderlei Niehues, diretor de regulatory affairs da Whirlpool para América Latina. Desde então, o trabalho de monitoramento é contínuo. “Não podemos correr o risco de nos vermos envolvidos nessas questões.”