Farmacêutica pagará US$ 229 por ação da empresa para ampliar tecnologias para o tratamento de câncer
A Pfizer anunciou nesta segunda-feira (13) que comprará a Seagen, empresa de desenvolvimento e comercialização de terapias para o tratamento de câncer, por US$ 43 bilhões (cerca de R$ 225,6 bilhões).
O acordo prevê que a farmacêutica pague US$ 229 (R$ 1.200) por cada ação da Seagen. “A oncologia continua a ser o maior impulsionador de crescimento na medicina global, e esta aquisição irá melhorar a posição da Pfizer nesse importante espaço e contribuir significativamente para a realização dos objetivos financeiros de curto e longo prazo da Pfizer”, disse a Pfizer no comunicado.
Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer, comentou sobre a aquisição em seu perfil no Twitter: “Estamos intensificando a luta contra o câncer”.
A Seagen, sediada em Bothell, nos Estados Unidos, é especializada no trabalho com tecnologia de conjugado anticorpo-fármaco, ou ADC. A tecnologia da empresa usa anticorpos projetados para fornecer agentes destruidores de células às células cancerígenas.
“A adição da tecnologia ADC líder mundial da Seagen nos posicionará na vanguarda do tratamento inovador do câncer e complementa fortemente nosso portfólio existente em tumores sólidos e malignidades hematológicas”, disse Chris Boshoff, Diretor de Desenvolvimento de Oncologia e Doenças Raras da Pfizer.
A Pfizer disse que irá financiar a transação por meio de US$ 31 bilhões em novas dívidas de longo prazo e com o saldo de uma combinação de financiamento de curto prazo e caixa existente. A farmacêutica espera atingir quase US$ 1 bilhão em eficiência de custos no 3º ano completo após a conclusão da transação, segundo o comunicado.
As empresas têm expectativa de concluir a transação entre o final de 2023 e o início de 2024. O prazo está sujeito ao cumprimento das condições de fechamento, incluindo a aprovação dos acionistas da Seagen e o recebimento das aprovações regulatórias necessárias, como da FDA (Food and Drug Administration, autoridade sanitária dos EUA).
O que MONEY REPORT publicou
