Segmento marítimo diminuiu de US$ 17,4 bilhões para US$ 8,7 bilhões, brecado por uma redução nas taxas de frete e nos volumes embarcados
A Maersk reportou ao mercado nesta segunda-feira (7) um segundo trimestre acima das expectativas. A receita da companhia chegou a US$ 13 bilhões, em comparação com os US$ 21,7 bilhões registrados no segundo trimestre do no passado, com uma lucratividade de 12,4%. Com o resultado, a empresa espera um ebitda subjacente entre US$ 9,5 bilhões e 11 bilhões, e um abit subjacente entre US$ 3,5 bilhões e US$ 5 bilhões, apesar de uma perspectiva de mercado enfraquecida para o segundo semestre.
“O resultado do segundo trimestre contribuiu para um primeiro semestre sólido em 2023, no qual respondemos a mudanças bruscas nas condições de mercado, provocadas pela desestocagem e pelo ambiente de crescimento moderado após os anos de pandemia. Nossas ações decisivas de contenção de custos, juntamente ao nosso portfólio de contratos, amorteceram alguns dos efeitos dessa normalização do mercado. O foco nos custos continuará a desempenhar um papel central para lidar com uma perspectiva de mercado moderada que esperamos que continue até o final do ano. Enquanto intensificamos essa agenda, estamos inabaláveis em nossa transformação e continuamos a investir e a fornecer soluções logísticas verdadeiramente integradas para os nossos clientes, ampliando a resiliência de suas cadeias de suprimentos para os tempos incertos que virão”, afirmou o CEO da Maersk, Vincent Clerc.
A receita do segmento marítimo diminuiu de US$ 17,4 bilhões para US$ 8,7 bilhões, impulsionada por uma redução nas taxas de frete e nos volumes carregados. Embora volume e taxas tenha se estabilizado em um nível mais baixo durante o segundo trimestre, a menor demanda prejudicou o desempenhou brecada por uma correção significativa dos estoques, principalmente na América do Norte e na Europa. Uma forte gestão de custos permitiu compensar parcialmente o impacto da receita no desempenho financeiro no segmento ocean.
A receita em logística e serviços foi de US$ 3,4 bilhões, comparada a US$ 3,5 bilhões. O segmento também foi afetado por volumes menores devido à contínua desestocagem e à demanda mais fraca dos consumidores, bem como às baixas taxas. Assim como no segmento ocean, espera-se que a demanda do mercado continue fraca, enquanto a correção dos estoques estiver em andamento.
A receita em terminais diminuiu de US$ 1,1 bilhão para US$ 950 milhões e foi influenciada pela normalização da receita de armazenamento e por volumes menores em meio à menor demanda dos consumidores e ao menor congestionamento na América do Norte. O controle de custos contribuiu para um desempenho financeiro contínuo.