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Receita da Votorantim chega a R$ 7 bi no trimestre

Lucro líquido apurado pela companhia foi de R$ 515 milhões entre abril e junho de 2024, aumento de 10% na comparação com os mesmos três meses do ano passado

A Votorantim Cimentos reportou ao mercado nesta terça-feira (13) uma receita líquida global de R$ 7 bilhões no segundo trimestre de 2024, crescimento de 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, excluindo variação cambial. O resultado é explicado, principalmente, pelos resultados positivos das operações na Europa, Ásia, África e Brasil. No segundo trimestre deste ano, as vendas globais de cimento da empresa somaram 9,6 milhões de toneladas, aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2023.

O ebitda ajustado consolidado atingiu R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, redução de 2% em moeda local e estável na consolidação em relação ao mesmo período de 2023, decorrente do portfólio balanceado, com diversificação geográfica e de produtos, com impactos positivos trazidos pelo resultado operacional na Europa, Ásia e África e de novos negócios no Brasil. A margem ebitda foi de 23%, também estável na comparação com o mesmo período de 2023.

Entre abril e junho, a Votorantim Cimentos registrou lucro líquido de R$ 515 milhões, um crescimento de 10% em relação aos R$ 470 milhões obtidos nos mesmos meses do ano passado. Os investimentos (Capex) totalizaram R$ 679 milhões, 43% maior na base de comparação. O aumento é explicado, principalmente, pela estratégia global de investimentos em modernização e competitividade estrutural, além de projetos atrelados aos compromissos de descarbonização da empresa.

Em julho, a Votorantim Cimentos anunciou investimento de R$ 200 milhões para ampliação da fábrica de Edealina (GO). A construção de uma nova linha de moagem de cimento irá dobrar a capacidade de produção da unidade, totalizando 2 milhões de toneladas de cimento por ano. A previsão é que a obra seja concluída no segundo semestre de 2025. Esse montante integra um programa de R$ 5 bilhões de investimento para os próximos cinco anos.

“Ao final do primeiro semestre do ano, nossos resultados demonstram a resiliência e eficácia de nossa estratégia de diversificação e alocação de capital. Continuamos focados em fortalecer nossa competitividade estrutural, avançando em projetos de descarbonização e novos negócios, mantendo nossa sólida disciplina financeira. Seguimos firmes com nosso plano de investimento, alinhado à nossa estratégia global e ao nosso mandato estratégico”, afirmou Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.

Desempenho por região

No Brasil, a Votorantim Cimentos alcançou receita líquida de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre de 2024, estável em comparação ao mesmo período de 2023. O ebitda ajustado foi de R$ 566 milhões, estável na mesma base de comparação, decorrente da tendência positiva de novos negócios e melhora de custos variáveis.

Na América do Norte, a receita líquida atingiu R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre, redução de 13% em relação ao mesmo período de 2023, excluindo variação cambial. O resultado foi impactado pela desaceleração da demanda, parcialmente mitigada pelo incremento de preços realizado no início do ano. O ebitda ajustado da região foi de R$ 613 milhões no período, contra o resultado de R$ 647 milhões no segundo trimestre de 2023. O arrefecimento no resultado operacional é decorrente de menores volumes de venda e aumento de custos de matéria-prima, mitigados, na maior parte, pela gestão de preços e melhor eficiência operacional. 

Na Europa, Ásia e África, a receita líquida subiu 22%, excluindo variação cambial, atingindo R$ 1,3 bilhão. O resultado foi impactado por maiores volumes de venda em todos os países da região e gestão ativa de preços. O ebitda ajustado na região foi de R$ 362 milhões no período, aumento de 19% na base comparativa em moeda local. O resultado operacional positivo foi decorrente da dinâmica de mercado e menores custos variáveis.

Na América Latina, a receita líquida cresceu 2% em moeda local no segundo trimestre de 2024, atingindo R$ 209 milhões, resultado de melhores volumes de vendas na Bolívia. A região finalizou o trimestre com ebitda ajustado de R$ 29 milhões, 25% menor na base comparativa, excluindo o efeito de variação cambial. O resultado é decorrente da dinâmica de mercado no Uruguai e do período de custos de manutenção.

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