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Recém-privatizada, Copel lucra R$ 441 milhões no 3º tri

Alta do foi de 16,6% na base anual. Ebitda ficou em 26,8%

A recém-privatizada Companhia Paranaense de Energia (Copel) divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023. O lucro líquido atingiu R$ 441 milhões, representando um aumento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (ebitda) ajustado teve um crescimento de 26,8%, atingindo R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre.

A receita líquida subiu 8,5% no trimestre, para R$ 5,54 bilhões. Excluindo as operações descontinuadas, a receita foi de R$ 5,54 bilhões, crescimento de 8,5%.

No período, a receita operacional líquida das operações continuadas da Copel cresceu 8,5% em relação à igual trimestre de 2022, para R$ 5,544 bilhões. A margem líquida do trimestre subiu 100,7% na mesma base de comparação, para 31,4%.

Esse resultado se deve, em grande parte, ao aumento na receita de disponibilidade da rede elétrica, ao crescimento na receita de fornecimento de energia e ao acréscimo na receita de construção.

O mercado fio da estatal paranaense, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento a concessionárias e permissionárias dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão, teve um aumento de 3,4% no consumo de energia elétrica. O mercado cativo apresentou aumento de 4,0% no consumo de energia elétrica, enquanto o mercado cativo faturado, que considera a energia compensada de micro e minigeração distribuída (MMGD), apresentou queda de 0,3% no trimestre.

Entre julho e setembro, a tarifa média de fornecimento de energia e disponibilidade ficou em R$ 623,45 por megawatts-hora (MWh), queda de 0,6% ante o mesmo período do ano anterior. A tarifa média de compra registrou retração de 3,1% no período, para R$ 211,57 por MWh, enquanto a tarifa média de suprimento ficou em R$ 251,30 por MWh no trimestre na comparação anual.

Ao final do terceiro trimestre, a dívida líquida era de R$ 9,180 bilhões, 3,2% menor que o visto no mesmo intervalo de 2022. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, alcançou 2,3 vezes no período, alta de 0,3 ponto percentual (p.p.), ante o mesmo intervalo do ano anterior.


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