Pesquisar
PATROCINADORES
PATROCINADORES

Santander lucra R$ 2,7 bi no 3º tri

A alta foi de 18,2% no trimestre e queda de 12,6% em 12 meses

O Santander Brasil obteve lucro líquido gerencial de R$ 2,73 bilhões no terceiro trimestre, o que representa alta de 18,2% na comparação com o segundo trimestre e uma redução de 12,6% ante o mesmo trimestre do ano anterior. Já o lucro societário ficou em R$ 2,64 bilhões entre julho e setembro, com alta de 23,1% no trimestre e queda de 13% em um ano.

“Nesse trimestre consolidamos a nossa estratégia com a materialização da qualidade da nossa carteira, evoluindo positivamente os indicadores de inadimplência. O índice de curto-prazo alcançou o melhor patamar desde o primeiro trimestre de 2022, o que reforça viés de melhora do custo de crédito para os próximos períodos e nos permite retomar gradualmente o crescimento de carteira”, diz no balanço o CEO do banco, Mario Leão. Ele ainda ressalta perspectivas mais favoráveis em comissões, contribuindo para a diversificação do resultado.

O terceiro maior banco privado do país em ativos contabilizou margem financeira bruta de R$ 13,41 bilhões no terceiro trimestre, com queda de 1,2% ante o trimestre anterior e avanço de 6,5% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 5,61 bilhões, com queda de 6% ante o trimestre anterior e 9,5% em 12 meses.

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 5,12 bilhões, com alta de 6,5% no trimestre e de 8,2% em 12 meses. Já as despesas gerais totalizaram R$ 6,02 bilhões, com aumento de 0,9% no trimestre e de 5,9% em 12 meses.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) – excluindo ágio – ficou em 13,1% no terceiro trimestre, ante 11,2% no segundo trimestre e 15,6% no terceiro trimestre do ano passado. O índice de Basileia ficou em 14,3%, de 13,5% e 14,5%, na mesma base de comparação.

Inadimplência

No período entre julho e setembro de 2023, a inadimplência do Santander, calculada pelos créditos em atraso há mais de 90 dias, ficou em 3%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Na base de comparação anual, houve estabilidade.

A chamada inadimplência curta, de 15 a 90 dias, recuou 0,3 ponto percentual em um ano, para 4%.

“Neste trimestre, consolidamos a nossa estratégia com a materialização da qualidade da nossa carteira, evoluindo positivamente os indicadores de inadimplência”, avalia o presidente do Santander Brasil, Mario Leão.

Carteira de crédito

Em nota, o vice-presidente financeiro do Santander, Gustavo Alejo, afirma que o banco avançou nos “indicadores de qualidade da carteira” e atingiu “o menor nível de custo do crédito desde março de 2022”. “Essa melhora se deve à estratégia adotada desde o início de 2022, mais seletiva em crédito, com foco em produtos com garantias e em clientes com melhor perfil de risco”, diz.

No fim de setembro, a carteira de crédito ampliada do Santander totalizava R$ 625,487 bilhões, uma alta anual de 7,9%. O crescimento foi impulsionado por itens como títulos privados (+40,9%) e avais e fianças (+16,9%).

Na carteira principal, que inclui operações de crédito, o avanço mais significativo foi em pequenas e médias empresas (+6,5%).


O que MONEY REPORT publicou

Compartilhe

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

- Informações atualizadas a cada 10 minutos
- Gráfico mostra valor fechado do dia

Pergunte para a

Mônica

Pergunte para a

Mônica.

[monica]
Pesquisar

©2017-2020 Money Report. Todos os direitos reservados. Money Report preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe.