Resultado do 1º tri reflete melhor desempenho operacional e custos mais baixos para administrar negócios diários
A petrolífera anglo-holandesa Shell divulgou nesta quinta-feira (4) que teve lucro ajustado de US$ 9,65 bilhões no primeiro trimestre de 2023, maior que os US$ 9,13 bilhões verificados no igual período do ano passado. O resultado ficou acima da projeção média de US$ 7,96 bilhões de uma pesquisa de 28 analistas, encomendada à Vara Research pela própria companhia.
Já o lucro líquido da empresa entre janeiro e março ficou em US$ 8,71 bilhões, ante US$ 7,12 bilhões no mesmo intervalo de 2022. A Shell afirmou que seus resultados trimestrais refletem melhor desempenho operacional e custos mais baixos para administrar seus negócios diários. Acrescentou que os resultados robustos da comercialização e otimização de combustível compensam o impacto dos preços mais fracos do petróleo e do gás.
A empresa reportou uma dívida líquida de US$ 44,2 bilhões no primeiro trimestre, abaixo dos US$ 48,5 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Refletindo sobre os ganhos do primeiro trimestre, o CEO Wael Sawan disse que a empresa “entregou resultados sólidos e desempenho operacional robusto, em um cenário de volatilidade contínua, continuando a fornecer suprimentos vitais de energia segura”.
Os resultados da Shell seguem os passos da rival britânica BP, que na terça-feira relatou uma queda no lucro do primeiro trimestre, mas superou as expectativas dos analistas com o robusto comércio de petróleo e gás. As ações da BP caíram com a notícia, no entanto, já que a empresa listada em Londres disse que planeja reduzir suas recompras de ações.
A Shell também declarou dividendos de US$ 0,2875 para o período e informou que completará um programa de recompra de ações de US$ 4 bilhões quando anunciar resultados do segundo trimestre, no fim de julho.
