A solução de TI ajudaria a moderar áudios e podcasts agressivos, preconceituosos e propagadores de fake news
O Spotify comprou a Kinzen, startup irlandesa de detecção de conteúdo nocivo, parceira do streaming sueco na análise de conteúdo danoso e discursos de ódio em podcasts desde 2020. De acordo com a Reuters, a compra é parte das ações que o Spotify tem tomado para combater desinformação e ameaças. O valor da compra, no entanto, não foi divulgado.
A Kinzen é uma empresa com sede em Dublin especializada em detectar violações de políticas, conteúdo ofensivo e ameaças emergentes. A empresa trabalha junto com o Spotify desde 2020 para controlar os conteúdos relacionados às eleições.
“A tecnologia avançada e a profunda experiência da Kinzen nos ajudarão a oferecer, de maneira mais eficaz, uma experiência segura e agradável em nossa plataforma em todo o mundo”, disse o Spotify, em nota. Criada em 2017 por Áine Kerr, Mark Little e Paul Watson, a ferramenta combina aprendizado de máquina e experiências humanas, a partir de análises de acadêmicos e jornalistas locais, para analisar conteúdos potencialmente nocivos e discursos de ódio em vários idiomas e países.
A compra da empresa faz parte dos esforços que o Spotify tem tomado após as polêmicas envolvendo o podcast “The Joe Rogan Experience” em que o podcaster foi acusado de espalhar informações falsas sobre a covid-19.