A empresa já havia paralisado todas as exportações e importações de veículos após a invasão da Ucrânia, transferindo a produção para a Europa Ocidental
O grupo automotivo Stellantis suspendeu as atividades produtivas em sua fábrica em Kaluga, no oeste da Rússia. Segundo a empresa, a medida foi tomada para “garantir o pleno respeito de todas as múltiplas sanções” do Ocidente contra o regime de Vladimir Putin e para “proteger os próprios funcionários”.
A quarta maior montadora do mundo, que produziu e vendeu as marcas Peugeot, Citroёn, Opel, Jeep e Fiat na Rússia, tem apenas 1% do mercado de automóveis do país. A empresa administra uma fábrica de vans em Kaluga, cerca de 201 quilômetros a sudeste de Moscou, co-propriedade da montadora japonesa Mitsubishi, que interrompeu a produção na instalação no início deste mês. A fábrica emprega 2.700 pessoas.
“Dado o rápido aumento diário de sanções cruzadas e dificuldades logísticas, a Stellantis suspendeu suas operações de fabricação em Kaluga para garantir o cumprimento total de todas as sanções cruzadas e proteger seus funcionários”, alertou Stellantis em comunicado. A empresa informou não saber quanto tempo a paralisação irá durar, acrescentando que sua prioridade era sua equipe e o retorno da paz.
Paralisação prévia
A Stellantis já havia suspendido todas as exportações e importações de veículos com a Rússia, após a invasão da Ucrânia por Moscou, transferindo a produção para a Europa Ocidental. Também havia dito estar congelando os planos para mais investimentos no país. A produção de vans em Kaluga permaneceu apenas para o mercado local. O presidente-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, avisou no final de março que o grupo teria que fechar a fábrica de Kaluga em breve, pois estava ficando sem peças.
Dezenas de empresas estrangeiras anunciaram o fechamento temporário de lojas e fábricas na Rússia ou afirmaram estarem deixando o país para sempre desde que a Rússia iniciou o que chama de “uma operação militar especial” na Ucrânia em 24 de fevereiro.
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