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UBS conclui aquisição do Credit Suisse


Tanto o governo suíço quanto a UBS garantiram que a aquisição será benéfica para os acionistas e não se tornará um fardo para os contribuintes

O UBS anunciou nesta segunda-feira (12) que concluiu a aquisição de emergência do Credit Suisse, seu rival local. A operação formará um gigante bancário suíço com um balanço patrimonial de US$ 1,6 trilhão e uma posição poderosa na gestão de patrimônio.

O presidente-executivo do UBS, Sergio Ermotti, e o chairman, Colm Kelleher (imagem), afirmaram em uma carta aberta que esse é o começo de um novo capítulo não apenas para o UBS, que se autodenomina o maior gestor de fortunas do mundo, mas também para a Suíça como centro financeiro e para o setor financeiro global. Eles mencionaram que a aquisição trará desafios, mas também muitas oportunidades para clientes, acionistas e o país.

Na carta, ambos expressaram confiança que serão capazes de lidar com os desafios que virão. O grupo resultante administrará US$ 5 trilhões em ativos, conferindo ao UBS uma posição de liderança em mercados-chave que normalmente levaria anos para se alcançada. A fusão também marca o fim de uma trajetória de 167 anos do Credit Suisse, que acabou foi marcada por escândalos e prejuízos nos últimos anos.

As instituições empregam cerca de 120 mil pessoas em todo o mundo, mas o UBS já anunciou que haverá cortes para reduzir custos e aproveitar as sinergias resultantes.

Em 19 de março, o UBS concordou em adquirir o Credit Suisse por um valor irrisório de 3 bilhões de francos suíços (CHF), o que resultou em US$ 3,32 bilhões, além de até CHF 5 bilhões em perdas presumidas, como parte de um resgate orquestrado pelas autoridades financeiras suíças.

Na sexta-feira (9), o UBS chegou a um acordo com o governo suíço sobre as condições de um apoio público de CHF 9 bilhões (US$ 10 bilhões) para cobrir as perdas decorrentes da liquidação de certas partes dos negócios do Credit Suisse.

O UBS conseguiu fechar o acordo em menos de três meses, um prazo apertado dado sua magnitude e complexidade, com o objetivo de proporcionar maior segurança aos clientes e funcionários do Credit Suisse e evitar uma saída em massa deles.

Tanto o UBS quanto o governo suíço garantiram que a aquisição será benéfica para os acionistas e não se tornará um fardo aos contribuintes, apesar de haver algum ceticismo político. Eles destacaram que o resgate foi necessário para proteger a posição da Suíça como centro financeiro, que poderia ser prejudicada se o colapso do Credit Suisse desencadeasse uma crise bancária mais ampla.

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