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Vacância de escritórios atinge 24% em SP, mas demanda segue positiva

Houve um aumento de 1,1 ponto percentual sobre o trimestre anterior

Segundo a empresa de serviços imobiliários Cushman & Wakefield, a taxa de vacância de escritórios de alto padrão em São Paulo terminou o terceiro trimestre com 23,6%, um aumento de 1,1 ponto percentual sobre o trimestre anterior. O patamar é similar ao encontrado pela Colliers, que aponta 24% de taxa de vacância.

Para Daniel Battistella, diretor-executivo da Cushman no Brasil, o aumento da taxa de vacância, ainda que pequeno, é sinal de que há “desafios importantes” no mercado de escritórios, que não pode mais elencar a pandemia como causadora da performance atual.

Ele indica que não houve entrega expressiva para justificar a alta dos espaços vagos. Segundo a consultoria, foram 22,7 mil m2 entregues, em dois empreendimentos, na Vila Olímpia e em Pinheiros.

A absorção líquida, diferença entre as áreas locadas e devolvidas, foi positiva, mas em 556 m2. No ano, foram absorvidos 33,5 mil m2.

A expectativa da consultoria é que no ano que vem a taxa de desocupação dos prédios volte ao patamar de 22%, porque há poucas novas entregas esperadas

Por isso, regiões corporativas mais centralizadas e com gama maior de transporte têm vacâncias menores do que as áreas que ficam nas pontas: na Faria Lima, a vacância está em 7,1%, segundo a Cushman, enquanto atinge 34,3% na Chucri Zaidan e 74,7% em Santo Amaro. Um patamar equilibrado fica entre 8% e 12% de vacância.

O baixo crescimento da economia dificulta a mudança de patamar. Como destaca o diretor da Cushman, lajes corporativas estão ligadas ao setor de serviços, então ganhos de emprego e produção no agronegócio, por exemplo, não estimulam a procura por escritórios.

Mesmo assim, há sinais de melhora

Roberto Perroni, CEO da Brookfield Properties, que tem prédios de lajes corporativas, vê uma evolução positiva do segmento. A empresa acompanha o uso dos escritórios em seus prédios e notou um aumento da frequência do trabalho presencial. Em julho, a ocupação correspondia a 60% do nível pré-pandemia. Em agosto, subiu para 81%.

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