Multinacionais e fundos de investimento estariam concorrendo para assumir o processo de M&A – um dos maiores de 2024
Uma das marcas de tintas mais populares do Brasil, a Suvinil pode ser vendida pela alemã Basf em um negócio movimentaria até R$ 5 bilhões. Para isso, multinacionais e fundos de investimento estariam concorrendo para assumir o processo de fusão e aquisição – um dos maiores de 2024.
O Brasil é o único país em que a Basf ainda opera com tintas decorativas. Nos últimos dias, a multinacional tem se reunido com bancos de investimento para escolher a casa que vai tocar a operação. Goldman Sachs, UBS, JP Morgan, Morgan Stanley estão entre os potenciais players.
A Basf revelou no final de setembro a pretenção de vender a Suvinil, que possui uma receita anual estimada de R$ 3,2 bilhões e ebitda de R$ 360 milhões por ano. Entre potenciais compradores estratégicos, foram mapeadas as companhias americanas Sherwin Williams e PPG, a europeia AkzoNobel, e as nacionais Tigre e Dexco. Entre fundos, a marca pode atrair o interesse de Advent, Partners Group, CVC, Brookfield e Mubadala.
A Suvinil foi criada no Brasil em 1961, pelo empresário Olócio Bueno, que juntou a primeira parte do nome de sua marca anterior de tintas, a Super, com a palavra Vinil. Oito anos depois, foi incorporada pela alemã Basf e atualmente é a maior do mercado nacional.