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1,5 milhão de brasileiros deixaram de tomar segunda dose

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina atrasada. O dado foi trazido nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo ministro, a pasta vai divulgar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada. A complementação do esquema vacinal, ressaltou, será feito com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Aos que estão com a segunda dose atrasada, a Saúde orienta que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.

Intervalos
Desde que começou a vacinação, duas vacinas são aplicadas no Brasil: a CoronaVac, do Instituto Butantan e a AstraZeneca/Oxford. No caso da CoronaVac, estudos apontam melhor eficiência quando a segunda dose é aplicada num intervalo de 21 a 28 dias. Já a vacina da AstraZeneca, deve ter a segunda dose aplicada em intervalo maior, três meses.

Medida Provisória
Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, da pasta, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.

Transporte
O ministro da Saúde cobrou disciplina e uso de máscaras pelos usuários de transporte público como forma de evitar mais a disseminação do vírus. Queiroga adiantou que haverá uma campanha nacional de prevenção, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas lembrou que cabe às prefeituras disciplinar regras para trens e ônibus. Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, uma portaria conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Regional deverá ser apresentada na quinta-feira (15).

Lockdown
Sobre um possível lockdown nacional, o ministro da Saúde descartou a hipótese e disse que “uma medida homogênea para o país inteiro não vai funcionar”.

Vacinas
O ministro afirmou com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a previsão é manter o calendário de vacinação. “Quando a Fiocruz e o Instituto Butantan receberem mais matéria-prima para fabricarem vacinas, a situação vai melhorar “, garantiu. O ministro lembrou que o governo brasileiro investiu R$ 150 milhões no consórcio Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS) para receber vacinas e admitiu que esperava mais doses. Ao falar da aprovação de imunizantes e medicamentos que possam ajudar no tratamento do novo coronavírus, Queiroga avaliou que a Anvisa tem feito o trabalho dela “de maneira apropriada”.

(Com Agência Brasil)

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