João Doria, candidato ao governo do estado de São Paulo, já esperava, desde o início da tarde de domingo, a possibilidade de enfrentar o governador Marcio França no segundo turno. Seus assessores explicavam a ascensão de França como fruto de um voto útil das esquerdas.
A estratégia do candidato do PSDB para o segundo turno é reforçar o discurso liberal na economia, ao lado de uma postura duríssima no ambito da segurança pública. A amigos, Doria vem dizendo que isso denota similaridade com o programa defendido por Jair Bolsonaro — mas necessariamente não alinhamento.
Para Doria, a rejeiçao manifestada pelos eleitores da capital, que não gostaram de sua renúncia à prefeitura de São Paulo, está caindo. A campanha, ele explica, deu a ele a oportunidade de se explicar aos eleitores.
Agora, no segundo turno, a estratégia é reforçar o anti-petismo. E explorar a ligação entre o PSB e o PT, que se aliaram na campanha presidencial.