O epicentro do governo Jair Bolsonaro será o ministro da Economia, Paulo Guedes. A primeira vez que um liberal da gema, desde que Roberto Campos foi titular do Planejamento, em 1964, chega ao poder.
Um dos pontos altos da gestão Guedes será desinchar o Estado brasileiro. E, para isso, escolheu um dos mais competentes nomes na elite do empresariado brasileiro – o presidente do Conselho da Localiza, Salim Mattar.
O nome escolhido não poderia ter sido melhor. Mattar representa o empresário liberal em sua essência. Criou, a partir de seis fuscas comprados a prestação, a maior locadora de veículos da América do Sul, que faturou no ano passado R$ 6,1 bilhões. Apoia mais de 100 institutos que pregam a causa liberal e apoiam o empreendedorismo. Respira o mundo dos negócios o tempo todo. É movido a curiosidade: quer saber o que os amigos estão fazendo em suas empresas, como estão lidando com os desafios e sempre vibra quando ouve soluções criativas.
Tem 70 anos e um espírito realizador que faz inveja a um jovem de 18. À frente da Secretaria de Privatizações, vai fazer o estado brasileiro finalmente emagrecer. Com um único propósito: preparar o Brasil para ser um país melhor, mas leve, produtivo e ágil.
Empresário de sucesso, rico e pragmático, Mattar terá um olhar frio e certeiro sobre todas as oportunidades de privatização que terá pela frente. Desinchar o Estado é mais que necessário. E não poderia haver nome mais certo para essa missão.