Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é suspeito de fazer parte da venda ilegal de joias
O advogado Bernardo Fenelon deixou de defender o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O militar está preso desde maio e é suspeito de participar do esquema de venda de joias recebidas pelo governo brasileiro e de adulterar certificados de vacina.
A saída acontece após uma nova operação da Polícia Federal que revelou que Cid vendeu dois relógios de luxo em junho de 2022, nos Estados Unidos, e tentou vender outras joias em fevereiro deste ano. Os recursos obtidos eram repassados em dinheiro vivo para Bolsonaro.
Este não é o primeiro advogado a abandonar o caso do militar. Anteriormente, o criminalista Rodrigo Roca, que é próximo à família Bolsonaro, também deixou a defesa por motivos de foro profissional.
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