Primeiro, foi João Doria. Apareceu como o candidato ideal do centro à presidência. Comunicativo, carismático e um fenômeno eleitoral recente. Alinhado com as propostas de livre mercado, privatizações e estabilidade jurídica.
Preferiu a disputa pelo governo estadual.
Depois, veio Luciano Huck. Um nome conhecido nacionalmente. Fama de bom moço. Engajado em movimentos que prezam a modernidade e o estado de direito.
Desistiu da candidatura não uma, mas duas vezes.
Por fim, surgiu o nome de Joaquim Barbosa. Ficha limpa – limpíssima, aliás. Muitos centristas até fizeram vista grossa para inúmeros indícios que mostravam um viés esquerdista nas posições (muitas vezes ambíguas) do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.
Também saiu da disputa.
E Geraldo Alckmin, estagnado nos 7 % de intenções de votos, vai continuando no jogo. Hoje bastante desacreditado, Alckmin fica no páreo enquanto nomes com maior potencial eleitoral desistem.
Será que ele vai se viabilizar por W.O.?
Pode até ser. Mas, para isso, terá de superar os problemas de imagem que o PSDB amealhou nos últimos meses. Hoje, a tendência do eleitor é colocar os tucanos no mesmo balaio de corrupção em que se meteu o PT.