Após uma reunião feita na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na noite de terça-feira (19), o relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), concordou em retirar alguns nomes do relatório final, incluindo o do pastor Silas Malafaia (imagem). Ele era acusado de incitação ao crime, por estimular o desrespeito às medidas sanitárias, mas teve seu nome excluído por falta de provas.
Os citado que não figuram mais no texto final:
- Marcelo Bento Pires, coronel da reserva que trabalhou por três meses no Ministério da Saúde;
- Helcio Bruno, presidente do Instituto Força Brasil (IFB) e coronel da reserva, por disseminar notícias falsas e participar na oferta falsa de vacinas de Luiz Paulo Dominghetti à Saúde;
- Helio Angotti Neto, secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, pela atuação no colapso hospitalar em Manaus;
- Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do estado do Amazonas, por sua atuação na crise de Manaus;
- Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin junto ao ministério. Ela depôs à comissão e, durante a sessão, foi acusada de ter agido de modo negligente. A investigação não apurou fatos consistentes para um indiciamento;
- José Alves Filho, presidente da Vitamedic. O relatório recomenda que o Ministério Público Federal investigue a empresa, mas não incluiu seu dono.