Entraram em vigor neste fim de semana restrições mais rígidas para os viajantes que chegam à Alemanha, onde a incidência de covid-19 continua baixa, mas cujos dados podem não refletir a realidade devido às celebrações natalinas.
O governo alemão anunciou na quinta-feira (23) passada a inclusão de Espanha, Portugal, Estados Unidos, Finlândia, Mônaco e Chipre na lista de países considerados zonas de alto risco de covid-19, aos quais é contemplada uma quarentena de dez dias que poderá ser reduzida com a apresentação de um teste negativo cinco dias após a chegada.
Para os menores de seis anos, a quarentena acabará cinco dias depois da entrada na Alemanha, sem a necessidade de realizar um teste de coronavírus. A partir de agora, para entrar na Alemanha, todo viajante com seis anos ou mais deverá apresentar um comprovante de ciclo vacinal completo contra a covid-19 ou de que se recuperou da doença, ou um teste negativo.
A incidência acumulada de covid-19 na Alemanha caiu para 242,9 novos contágios a cada 100 mil habitantes em sete dias, menos do que ontem (265,8), na semana passada (321,8) e no mês passado (419,7), além do pico de 452,4 registrado em 29 de novembro. As autoridades sanitárias reportaram 22.214 novos casos em 24 horas e 157 mortes por covid-19. O número de casos ativos é de cerca de 783.700, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia atualizados na noite passada. O RKI adverte, contudo, que os dados podem estar defasados devido a uma menor atividade de testes e relatórios durante o período natalino.