Os apoiadores de uma candidatura do ex-ministro Sergio Moro à Presidência da República receberam com surpresa a notícia da contratação dele por uma consultoria americana. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a percepção de potenciais aliados é de que Moro sinalizou que não pretende entrar na disputa de 2022. Além disso, alguns políticos com quem o ex-ministro vinha conversando avaliam que ele colocou na berlinda o seu principal ativo político: a de figura implacável no combate à corrupção. O motivo foi que a nova firma de Moro atua na recuperação judicial da Odebrecht, uma das empreiteiras mais afetadas pela Operação Lava-Jato. O ex-juiz responsável pelos casos da operação afastou a possibilidade de conflito de interesse ao confirmar a ida à iniciativa privada.