A ação representa o fim do status de neutralidade militar que equilibrava país entre as tensões Leste-Oeste
A Suécia assinou nesta terça-feira (17) um pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em meio à guerra na Ucrânia. A ação representa o fim do status de neutralidade militar que vinha sendo apresentado entre o Ocidente e a Rússia.
“Acabei de assinar uma histórica carta de indicação do governo sueco para o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. Nossa candidatura à Otan está agora oficialmente assinada”, comunicou a ministra das Relações Exteriores sueca, Ann Linde (imagem).
De acordo com informações da agência de notícias ANSA, a chanceler declarou que candidatura do país deve ser enviada junto com a da Finlândia nos próximos dias. “Não sabemos quanto vai durar [o processo de adesão], mas calculamos que pode levar até um ano”, afirmou ela.
Reações adversas
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, confirmou que se opõe à entrada de Finlândia e Suécia na Otan “Não diremos ‘sim’ a nações que aplicam sanções à Turquia para se juntar à organização de segurança”, afirmou o mandatário turco. A justificativa dada por Erdogan é que a Suécia suspendeu venda de armas para a Turquia desde 2019 devido à operação militar de Ancara (sede do governo turco) na Síria. A Turquia também acusa a Finlândia de abrigar grupos terroristas, incluindo militantes curdos.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a entrada dos dois países nórdicos na aliança não criará uma ameaça à Rússia, mas a expansão militar no território “certamente causará nossa resposta”. Em fevereiro, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, havia sinalizado eventual retaliação contra Finlândia e Suécia se esses dois países passassem a integrar a Otan.
O que MONEY REPORT publicou
- Finlândia confirma inscrição para entrada na Otan
- McDonald’s deixará a Rússia após 30 anos
- G7 quer estrangular petróleo russo
- Rússia proíbe entrada do primeiro-ministro japonês
- Brasil defenderá Rússia diante de FMI, Brics e G20
- Biden quer mais US$ 33 bilhões à Ucrânia
- Economia da Rússia deve ter maior contração desde 1994
- Rússia entra em calote
- G7 proíbe investimentos na Rússia
- Finlândia investirá € 850 milhões para deixar de consumir energia da Rússia
- ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
- Rússia pagará eurobônus em rublos enquanto reservas ficarem bloqueadas
- EUA deixarão reuniões do G20 em boicote à Rússia
- Lituânia é o primeiro da UE a cortar totalmente a importação de gás russo
- Biden promete mais US$ 500 milhões em ajuda à Ucrânia
- China vai enviar mais ¥ 10 milhões à Ucrânia
- Artistas russos pegos no fogo cruzado do cancelamento cultural
- EUA colocam 100 aviões russos em lista negra
- Rússia à beira do primeiro calote desde 1917
- UE aprova nova rodada de sanções à Rússia
- Reunião entre ministros da Rússia e Ucrânia termina sem acordo
- Presidente americano suspende importação de petróleo da Rússia
- Shell não irá comprar mais petróleo e gás da Rússia
- Petróleo, trigo e níquel em alta por temores com a Ucrânia
- Rublo desvalorizou 40% em 2021
- Russos adotam sistema de cartão chinês para driblar sanções
- Como o Brasil vai ficar menos dependente da fertilizantes importados
- Rússia quer suspender exportação de fertilizantes
- Rússia não deve pagar títulos estrangeiros
- Maior banco da Rússia, Sberbank anuncia saída do mercado europeu