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Aras discute com subprocuradores por causa da Lava-Jato

Era uma videoconferência para discutir o orçamento do Conselho Superior do Ministério Público Federal — e virou uma confusão danada. Tudo começou quando um dos conselheiros, Nicolau Dino, interpelou o titular da Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, sobre suas recentes críticas à Operação Lava-Jato. Foi o início de um bate-boca virtual, que culminou com a leitura de uma carta por Dino. Ele afirmou que “um Ministério Público desacreditado, instável e e enfraquecido somente atende aos interesses daqueles que se posicionam à margem da lei”.

Aras reagiu, dizendo que o comportamento dos conselheiros era fruto de uma “oposição sistemática”. Acusou ainda o grupo oposicionista de plantar fake news contra ele e sua família. “Não deixarei nenhuma irregularidade, ilicitude, aparelhamento, nada sem resposta. Nem para agradar com voz lânguida ou com representação de ventríloquo de quem quer que seja. Falo em nome próprio. Não preciso me escudar em ninguém”, retrucou Aras.

Por que é importante

Os encarregados das forças-tarefas de combate à corrupção respondem à Procuradoria-Geral da República

Quem ganha

A divisão dentro da PGR acaba beneficiando os investigados pelo órgão, que se perde em discussões internas em vez de averiguar malfeitos e casos de corrupção

Quem perde

O contribuinte, que teme o aumento de casos de corrupção com a briga política dos procuradores

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