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As respostas de Musk a Moraes: críticas, ironias e provocações

A reação do bilionário seguiu a decisão do ministro do STF que exigia um representante legal do X no Brasil, sob pena de suspensão da plataforma e embargos à rede Starlink

Na madrugada desta quinta-feira (29), o bilionário Elon Musk, proprietário da rede social X (anteriormente Twitter), respondeu de maneira provocativa à intimação recebida do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua publicação, feita na própria plataforma, Musk acusou Moraes de “quebrar repetidamente as leis que jurou defender”. Com o X teoricamente fora do alcance, o STF anunciou nesta quinta (29), o bloqueio contas da empresa Starlink Holding, que também pertence ao bilionário.


Além das críticas diretas, Musk destacou que o X é o aplicativo de notícias número um da App Store no Brasil e insinuou que Moraes estaria tentando silenciar a “única fonte de verdade” ao ameaçar suspender a rede social. “As pessoas querem saber a verdade”, afirmou o empresário.


Ironizando a situação, Musk utilizou a ferramenta de inteligência artificial do X, o Grok, para classificar o ministro brasileiro fosse o filho de um vilão fictício. Ele escreveu: “Gere uma imagem como se Voldemort e um Lorde Sith tivessem um filho e ele se tornasse um juiz no Brasil”.


Em resposta à intimação oficial, Musk também previu que Moraes acabaria preso: “Marque minhas palavras”. Para concluir, o empresário publicou uma imagem de papel higiênico com o nome “Alexandre” estampado.


Contexto

A reação veio após uma decisão de Alexandre de Moraes que exigia que a rede social X nomeasse um representante legal no Brasil, sob pena de ter suas atividades suspensas no país. Musk é alvo de uma investigação no Inquérito 4.957, que apura possíveis crimes como obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.

Na noite de quarta-feira (28), o perfil oficial do STF no X publicou uma intimação assinada por Moraes, exigindo que Musk indicasse o representante legal da empresa no Brasil. A intimação veio na esteira de uma decisão do ministro, em 15 de agosto, que aumentou a multa diária contra a rede social de R$ 50 mil para R$ 200 mil por não cumprir ordens de bloqueio de perfis investigados.

A resposta de Musk foi imediata. Dois dias após a intimação, a empresa anunciou o fechamento de seu escritório no Brasil, alegando que a decisão foi tomada devido à ameaça de prisão da diretora local pela não conformidade com as ordens judiciais. Apesar do fechamento, a plataforma afirmou que continuaria acessível aos usuários brasileiros.

Nesta mesma semana, a 1ª Turma do STF pautou recursos da rede social contra decisões de Moraes, que determinavam o bloqueio de perfis envolvidos em postagens relacionadas a atos golpistas, discursos de ódio e ataques a instituições.


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