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Bolsonaristas radicais tenta invadir PF e queimam ônibus após prisão de militante

Distúrbios em Brasília começaram após a prisão de indígena suspeito de ameaçar o futuro presidente

Horas após a diplomação do presidente eleito Lui9z Inácio Lula da Silva (PT), em cerimônia que contou com um discurso duro do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, contra os atos antidemocráticos e a disseminação de notícias falsas, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram às ruas em Brasília. Houve uma tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal (PF) após a prisão de um indígena apoiador do mandatário em final de mandato. Carros e ônibus forma incendiados nas ruas. Os distúrbios começaram por volta das 20 horas.

A prisão de José Acácio Serere Xavante por dez dias foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. O pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Serere Xavante é um dos suspeitos de ameaça de agressão e de perseguição contra o presidente eleito Lula. A tentativa de invasão do prédio seria inútil se tivesse sucesso, pois o militante não está detido na sede. Na sede não há carceragem, apenas um plantão.

Os atos foram convocados pelas redes sociais. A polícia militar, bombeiros e a PF tentaram conter os manifestantes. Veículos estacionados foram incendiados. Os distúrbios se concentraram na Asa Norte. Os bolsonaristas não reconhecem o resultado das eleições e defendem uma intervenção das Forças Armadas com a instauração de um regime autoritário, sob a desculpa de fraude nas urnas.

Em São Paulo, houve registro de bloqueios nas rodovias Dutra, Castelo Branco e Régias Bittencourt. Na Castelo houve queima de pneus.

O futuro ministro da Justiça, Flavio Dino, afirmou que os atos são inaceitáveis. Há poucos dias, Bolsonaro afirmou aos seus apoiadores, diante da falta de apoio dos militares sobre a jamais comprovada fraude das urnas eletrônicas: “Agora é com vocês”. Antes da prisão de Serere Xavante foram detidos outros suspeitos, como o empresário Milton Baldin. As ações em Brasília seguem a lógica dos bloqueios em rodovias federais e vigílias diante de quartéis.

A Secretar de Segurança Distrito Federal reforçou o patrulhamento e restringiu o trânsito na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e em outras vias da região central, incluindo as proximidades do hotel onde o presidente eleito Lula está hospedado.

O atual ministro da Justiça, Anderson Torres, que comanda a PF, só se manifestou duas horas e meia após Flávio Dino.

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