Defesa do ex-mandatário apresentou os documentos de forma espontânea para afastar a necessidade de quebra de sigilo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários dos quatro anos em que esteve à frente da Presidência, uma semana após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de autorizar a quebra do sigilo.
A defesa de Bolsonaro argumenta, em petição, que o ex-mandatário apresentou os documentos de forma espontânea para afastar a necessidade de movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários.
“Em que pese a ausência de qualquer intimação que permitisse a confirmação de tal determinação, o peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como Presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, informa a petição assinada por Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser.
Os advogados também solicitaram que o sigilo seja decretado nos autos. “Considerando o teor dos documentos ora apresentados, requer a decretação do sigilo da presente petição e seus anexos. Não obstante, informa que está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos acerca de sua movimentação bancária”.