Em conversa com apoiadores (veja abaixo), o presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta quarta-feira (14) a disposição de partir para o confronto com o STF. Bolsonaro distorceu um caso que está com a ministra Cármen Lúcia, sobre um pedido rejeitado pela Procuradoria-Geral da República para que o presidente seja investigado por um suposto crime de “genocídio” contra indígenas, e sugeriu que o país caminha para um cenário de instabilidade ainda maior. “Amigos do Supremo Tribunal Federal, daqui a pouco vamos ter uma crise enorme aqui”, alertou. “Eu vi que um ministro baixou um processo para me julgar por genocídio. Ora, quem fechou tudo, quem tá com a política na mão não sou eu. Agora, não quero aqui brigar com ninguém. Mas estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil. O que que vai nascer disso tudo aí? Parece que é um barril de pólvora que está aí. E tem gente de paletó e gravata que não quer enxergar isso aí”, acrescentou. “Eu não estou ameaçando ninguém, mas eu estou achando que vamos ter um problema sério no Brasil. Dá tempo de mudar ainda. É só parar de usar menos a caneta e mais o coração”, completou o presidente.