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Bolsonaro pede extensão de visto por mais 6 meses – agora como turista

Temendo a Justiça brasileira, ex-presidente foi aconselhado a tentar renovar seu status para o de turista

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez o que era esperado há dias. Requereu junto às autoridades ampliação da validade de seu visto de permanência nos Estados Unidos. Ele está no país desde 31 de janeiro, ocupando uma residência alugada no condomínio Encore Resort at Reunion, em Orlando, na Flórida. Ele viajou no avião presidencial e entrou no país com visto diplomático em uma viagem oficial cuja validade expira em 31 de janeiro. Ao sair do Brasil um dia antes do final do seu mandato, deixou de participar da cerimônia de passagem da faixa presidencial ao eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com os jornal britânico Financial Times, ele pediu a revisão de seus status na sexta-feira (27). Se a requisição for acolhida, ele poderá permanecer oficialmente nos EUA por mais 6 meses como turista comum e, quem sabe, pedir uma segunda extensão.

A iniciativa foi aconselhada por seus advogados, já que o ex-presidente brasileiro teme ser alvo da justiça brasileira por causa da tentativa fracassada de golpe em 8 de janeiro, da crise humanitária dos yanomamis e de irregularidades em sua administração. À Folha de S.Paulo, seu advogado, Felipe Alexandre, da AG Immigration, afirmou que os EUA devem ser o lar temporário de Bolsonaro. “Neste momento, com a situação dele, acho que ele precisa de um pouco de estabilidade”, disse.

Por enquanto, Jair Bolsonaro ocupa uma mansão do ex-lutador de MMA José Aldo. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, deixou os Estado Unidos e desembarcou em Brasília na quinta-feira (26), com a filha do casal, Laura.

Sem a proteção do foro privilegiado conferido pelo cargo de presidente da República, Bolsonaro pode também ser detido pelas investigações sobre a divulgação de notícias falsas sobre a vacina contra covid, o vazamento de dados sigilosos sobre o ataque virtual ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ataques e fake news contra ministros do Superior Tribunal Federal (STF) e as interferências na Polícia Federal (PF).

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