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Câmeras corporais colocam PMs sob as lentes da Justiça

MONEY REPORT escolheu como sua Imagem da Semana os registros de câmeras corporais de policiais militares que revelam falhas graves na atuação em dois casos distintos, expondo a necessidade de maior rigor e transparência nas ações das forças de segurança.

Motorista de Porsche

• Negligência: as imagens das câmeras corporais dos PMs do Batalhão de Trânsito mostram o momento em que o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, que provocou um acidente com seu Porsche que causou uma morte e um ferido sério, é liberado sem fazer teste do bafômetro, escapando da detenção em flagrante. O acidente ocorreu na madrugada de 31 de março. A investigação comprovou que que o motorista dirigia a mais de 150 km/h em uma via com limite de 50 km/h.

• Consequências: Fernando foi indiciado por homicídio, lesão corporal e fuga do local, enquanto Daniela foi indiciada por coautora por fuga do local. A Polícia Civil de São Paulo pediu na sexta feira (26), pela terceira vez a prisão do homem. O caso evidencia a necessidade de protocolos mais rígidos e do cumprimento das leis de trânsito, mesmo para indivíduos com alto poder aquisitivo.


Morte na Baixada Santista

• Homicídio e ocultação: a Justiça aceitou nesta quinta-feira (25) a denúncia por homicídio contra dois PMs da Rota. Eles mataram um dependente químico que vivia em situação de rua no Guarujá, na Baixada Santista, durante a Operação Escudo, em 29 de julho de 2023. As imagens das câmeras corporais dos agentes Rafael Perestrelo Trogilo e Rubem Pinto Santos mostram que ambos tentaram ocultar que a vítima, Jefferson Junio Ramos Diogo, estava desarmada. O crime ocorreu no final de semana em que 16 pessoas morreram durante uma ação em busca dos assassinos de um policial morto em serviço. Há denúncias de execuções, torturas e abusos.

• Mentiras: o boletim de ocorrência registrado pelos PMs alegou que Jefferson havia apontado uma arma para eles, o que foi contestado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). Segundo o MP-SP, os PMs plantaram uma arma ao lado do corpo de Jefferson para simular a apreensão e evitar responsabilização. A denúncia também aponta que os agentes tentaram obstruir a visão da câmera corporal durante a ação.

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