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Centro-direita é a vencedora do 2º turno

Esquerda e extrema direita assistem a aclamação de um conservadorismo de centro – o que indicaria um alívio da polarização e abertura para alianças

O petismo perdeu feio e o bolsonarismo deixou de ganhar nas principais capitais brasileiras ao fim deste segundo turno. Encerrado o ciclo, os grandes vencedores nas sedes estaduais foram PSD e MDB, cada um com cinco prefeituras, seguidos de União e PL, cada um com quatro. As demais oito ficam com Pode e PP, com duas cada, e Avante, Republicanos, PSB e PT com uma cada. O resultado indica uma inclinação dos eleitores à centro-direita, esvaziando a esquerda governista e a oposição direitismo mais estremada. Um sinal que a polarização nascida a partir do impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu força.

O PT elegeu Evandro Leitão em Fortaleza, que se junta aos aliados eleitos no primeiro turno João Campos (PSB), em Recife, e Eduardo Paes (PSD), no Rio. É pouco para um partido que governa o país.

Já o bolsonarismo raiz teve desempenho um pouco mais feliz, mas ficou longe do desejado, levando Rio Branco, com Tião Bocalom (PL), e Cuiabá, com Abílio Brunini (PL). Apesar de serem do PL, em Maceió João Henrique Caldas é aliado mesmo de Arthur Lira (PP), o mesmo vale para Aracaju, onde foi eleita Emília Correa.

A direita apoiada pelo bolsonarismo levou Boa Vista, com Arthur Henrique (MDB), Florianópolis, com Topazio Neto (PSD), Campo Grande, com Adriane Lopes (PP), Teresina, com Silvio Mendes (União), e Curitiba, com Eduardo Pimentel (PSD).

Em São Paulo, a vitória de Ricardo Nunes (MDB), com apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), não é garantia de apoio, pois há um alinhamento com Gilberto Kassab (PSD) e ele nem foi citado pelo vencedor.

Mais afastados da direita voraz estão Lorenzo Pazolini (Republicanos), que venceu em Vitória, Eduardo Braide (PSD), em São Luís, Dr. Furlan (MDB), em Macapá, Sebastião Melo (MDB), em Porto Alegre, e Paulinho Freire (União), em Natal.

Desalinhados com o bolsonarismo e o lulismo/petismo, mas sem dispensar alianças, estão Fuad Noman (PSD), em Belo Horizonte, Sandro Mabel (União), em Goiânia, Eduardo Siqueira Campos (Pode), em Palmas, Igor (MDB), em Belém, Cícero Lucena (PP), em João Pessoa, David Almeida (Avante), em Manaus, Léo Moraes (Pode), em Porto Velho, e Bruno Reis (União), em Salvador.

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