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“Chance de golpe é zero”, afirmou Bolsonaro à Veja

Em entrevista à revista Veja nesta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro fez algumas afirmações interessantes e contra aos seus atos desse último mês “a chance de golpe é zero”, quando questionado sobre as manifestações antidemocráticas do 7 de setembro e seus desdobramentos. Ele disse que houve pressão de pessoas próximas a ele para que as quatro linhas da Constituição fossem jogadas fora, mas não revelou quem eram esses atores.

Confira o ponto a ponto

  • Imunizada: ele se manteve cético em relação às vacinas, mas afirmou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, se vacinou nos Estados Unidos “não consigo influenciar minha própria casa”. A escolha de se imunizar nos EUA demonstra o descolamento e a falta de incentivo aos brasileiros em aderir ao Programa Nacional de Imunização (PNI);
  • Qual é o maior? Em Nova York, durante a semana da Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em tom de brincadeira, o Bolsonaro chegou a propor uma aposta ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para saber quem tinha o IgG maior. Uma releitura pandêmica de uma velha brincadeira entre garotos;
  • Trocando as comprovações: Bolsonaro deixou claro que não faria nada de diferente na gestão da pandemia e que continuará defendendo a cloroquina. Para ele, a CoronaVac é que não tem comprovação científica;
  • Coisa de maluco: “Desligo o aquecimento da piscina, não uso cartão corporativo, não pedi aposentadoria na Câmara, não dou motivo. Estamos há dois anos e meio sem um caso de corrupção”, justificou. Ele não citou outras denúncias como as rachadinhas entre seus familiares. Sobre a CPI da Pandemia, ele perguntou: “Com todo o respeito à PM de Minas, um cabo da PM negociando 400 milhões de doses a 1 dólar, em um restaurante? É coisa de maluco”. Mas não citou o caso Precisa Medicamentos e a cúpula do governo.
  • Pergunta para o BC: sobre o preço dos combustíveis, do gás de cozinha e dos alimentos que pressiona o bolso do brasileiro, ele explicou que não tabelará ou segurará preços. “O dólar está alto, mas o que eu posso falar ao Roberto Campos Neto [presidente do Banco Central]? Quem decide é ele, que tem independência”;
  • Fiquem calmos: “Vai ter eleição, não vou melar, fique tranquilo, vai ter eleição”.

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