A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (8) o primeiro caso da BA.2, a sublinhagem da variante ômicron, considerada ainda mais transmissível que a versão original e que se tornou predominante em diversos países, como Dinamarca e Índia.
Até o momento, não há indicações de que a BA.2 seja mais grave que as anteriores, como alfa, beta, gama, delta, lambda. A sublinhagem BA.2 foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante ômicron BA.1.
Segundo a secretaria, o paciente é um homem de 22 anos, do município de Santo André, que foi atendido em uma unidade de saúde na capital. Com sintomas leves e em isolamento domiciliar desde o princípio, ele estava vacinado com duas doses da vacina, mas ainda não para o reforço. Nenhum parente do homem adoeceu, e ele disse não ter viajado.
Até este momento, o monitoramento genômico, feito pela prefeitura com base em amostras, tem mostrado que 100% dos casos positivos na cidade de São Paulo são referentes à variante ômicron.
57 países
A BA.2 já foi localizada em ao menos 57 países, aponta balanço mais atual da OMS. Segundo o comunicado, a presença da subvariante subiu 50% em vários países. “A OMS pede mais investigações sobre as características da BA.2, com o objetivo de se conhecer melhor sua transmissibilidade, seu escape imunológico, suas propriedades e virulência”, diz a agência. Estudos preliminares na Dinamarca mostraram que a subvariante é 34% mais transmissível que a versão original.