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Congresso dos EUA pressiona big techs por permitirem discursos de ódio nas redes

Os CEOs das big techs (Facebook, Twitter e Google) enfrentam novos questionamentos no Congresso americano nesta quinta-feira (25). Os parlamentares acreditam que as principais redes sociais foram frouxas durante anos com a disseminação de desinformação e discursos de ódio em nome da manutenção da audiência. Os pontos de inflexão foram a invasão do Capitólio e as teorias da conspiração sobre a pandemia que atrapalham a campanha de imunização do país.

Como resultado, democratas e republicamos se uniram no Congresso para retirar as proteções da Seção 230 -, uma lei de telecomunicações que há 25 anos determina que empresas de internet não possuem responsabilidades civis sobre o conteúdo postado pelos usuários. Ainda nesta tarde, os CEOs do Facebook, Mark Zuckerberg (no destaque), do Twitter, Jack Dorsey, e do Google, Sundar Pichai, testemunharão em uma audiência virtual junto ao Comitê de Energia e Comércio da Câmara.

Apesar da concordância entre os partidos, os republicanos mantêm cautela contra a censura pura e simples ao pensamento conservador. Já os democratas afirmam focar suas atenções exclusivamente contra os que pregam violência, extremismo e ações antidemocráticas, independente do matiz ideológico.  

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