O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello é esperado nesta quarta-feira (19) na CPI da Pandemia para ser questionado principalmente sobre os relatos de omissão na compra de vacinas contra o novo coronavírus e uma eventual negligência que contribuiu para a falta de oxigênio e o colapso no sistema de saúde do Amazonas no começo de 2021. Um outro fato, revelado na terça-feira (18) pelo Jornal Nacional, deve ser explorado pelos senadores que integram a comissão, especialmente o relator Renan Calheiros (MDB-AL). O jornal da TV Globo trouxe indícios de fraudes em contratos do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. Gestores nomeados por Pazuello teriam autorizado duas contratações sem licitação, que somaram quase R$ 30 milhões, para a reforma completa da sede da pasta no estado e de galpões para guardar arquivos. Diante das suspeitas de irregularidades, a Advocacia-Geral da União não aprovou as dispensas e anulou os contratos. A AGU, no entanto, pediu a continuidade da apuração para para verificar se há indícios de conluio entre os servidores envolvidos no processo e as empresas que seriam contratadas para as obras.