A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu nesta sexta-feira (21) mais um processo contra Dilma Rousseff, por supostas irregularidades cometidas na construção da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. A ex-presidente foi acusada ao lado de 16 ex-executivos e membros do Conselho de Administração da empresa, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Sérgio Gabrielli e Jorge Gerdau. Dilma foi presidente do Conselho até 2010, antes de se candidatar à presidência da República pela primeira vez. Orçada em torno de R$ 2 bilhões, a refinaria acabou custando mais de R$ 40 bilhões, o que motivou a ação do órgão. Dilma e os demais acusados são suspeitos de terem agido deliberadamente contra os interesses dos acionistas da Petrobras. A CVM também investiga a ex-presidente pela compra da refinaria de Pasadena (EUA) por parte da estatal brasileira, em 2006.